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quarta-feira, 4 de maio de 2011

O que são as Jornadas Mundiais e Diocesanas da Juventude?

Com a palavra, o criador e idealizador


“O principal objetivo das Jornadas é fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.” (Carta de João Paulo II ao Cardeal Eduardo Francisco Pironio na ocasião do Seminário sobre as Jornadas Mundiais da Juventude organizado em Czestochowa).

Foi assim que o Papa João Paulo II, o grande idealizador das Jornadas Mundiais da Juventude, explicou o porquê desses encontros mundiais. Um tempo para reavivar nos jovens a sua caridade e celebrar a fé na união da diversidade de povos, línguas e nações. As Jornadas são como fontes para reabastecer a fé de cada jovem na Igreja e da Igreja nos jovens. 

Elas não concorrem com as pastorais da juventude, os movimentos ou grupos jovens, mas são um tempo especial para uma vivência cada vez mais profunda na intimidade com Cristo e no amor pela humanidade. Como o Santo Padre disse na mesma carta: “Uma Jornada da Juventude oferece ao jovem uma experiência viva de fé e comunhão, que o ajudará a enfrentar as questões profundas da vida e a assumir com responsabilidade o seu lugar na sociedade e na comunidade eclesial.” João Paulo II

Perguntas e Respostas sobre a Jornada Mundial da Juventude

 

1 - O que é a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)? 

A Jornada Mundial da Juventude é a semana de eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens. Ela reúne milhares de jovens do mundo todo para celebrar e aprender sobre a fé católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.     

Inspirado por grandes encontros de jovens do mundo em eventos especiais ocorridos no Domingo de Ramos em Roma em 1983 e 1984, o Papa João Paulo II estabeleceu a Jornada Mundial da Juventude como um evento anual e um meio para alcançar a nova geração de católicos e propagar os ensinamentos da Igreja. 

A Jornada Mundial da Juventude é uma festa da alegria. O entusiasmo e o caráter juvenil se manifestam na JMJ por meio da dança, da música e das diversas manifestações artísticas pelas ruas e nos lugares dos encontros, sejam espontâneas ou organizadas: é uma festa da coexistência pacífica de muitas nações. A JMJ é uma festa da união acima das barreiras do idioma e da cultura, e, por isso, uma expressão da certeza de que Deus trará para a humanidade uma nova época, da justiça e da paz. 

 

 

2 - Quando elas ocorrem?  

São celebradas anualmente. Em intervalos de 2 ou 3 anos, uma cidade é escolhida para celebrar a grande Jornada, na qual participam centenas de milhares de pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermediários, as JMJs são vividas localmente, no Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Santo Padre sugere um tema.

 

3 - O que acontece nas JMJs? 

Durante as JMJs acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Mas todas as atividades com o mesmo objetivo: a busca de Deus.Em sua última edição, na Austrália, reuniu cerca de 500 mil jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para João Paulo II, a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo. 

 

4 - Quando e onde ocorrerá a Jornada Mundial da Juventude? 

A Jornada Mundial da Juventude será sediada em Madri, Espanha, em agosto de 2011

 

5 - Como as Jornadas Mundiais da Juventude começaram? 

Elas foram iniciadas pelo Papa João Paulo II. As JMJs foram sediadas todos os anos desde 1986 quando o aconteceu o primeiro evento oficial em Roma. Sidney irá sediar a X JMJ Internacional e a XXIII JMJ Geral. 

 

6 - Onde a Jornada Mundial da Juventude foi sediada anteriormente?

A Jornada Mundial da Juventude foi sediada em Roma - Itália (1986), Buenos Aires - Argentina (1987), Santiago de Compostela - Espanha (1989), Czestochowa - Polônia (1991), Denver - Estados Unidos (1993), Manila - Filipinas (1995), Paris - França (1997), Roma - Itália (2000, Jubileu), Toronto - Canadá (2002), Colônia - Alemanha (2005) e Sidney - Austrália (2008).

 

História da Cruz da JMJ


A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
cruz_jmj

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.

Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.


icone_jmj O Ícone de Nossa Senhora

Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.

“Hoje eu confio a vocês... o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)
 

Papa Bento XVI continua o legado


O Papa Bento XVI, continuando o legado de seu predecessor, falou na cerimônia de entrega da Cruz e do Ícone da JMJ de um grupo de jovens alemães para uma delegação de jovens australianos no Domingo de Ramos de 2006. Então enfatizou porque o Ícone de Maria pertence à peregrinação da Cruz da JMJ.


“Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valoriza-la e medita-la em seu coração (cf. Lc 2,19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso “sim” ao Senhor ao viver “a obediência da fé”. Que ela possa ajudar-vos a permanecer fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus”.


Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo.


Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.
Você é convidado a fazer o mesmo! 
 


AS JORNADAS DIOCESANAS DA JUVENTUDE

O sonho de João Paulo II ao criar as Jornadas Mundiais da Juventude foi que elas fossem vividas tanto mundialmente quanto em cada diocese. Com esse propósito foi criado a seção Jornadas Diocesanas.

A experiência da Jornada Mundial da Juventude não pode ficar restrita ao encontro mundial que ocorre a cada três anos e muito menos aos que podem viajar e viver essa experiência em outros países. Ela foi sonhada pelo Santo Padre para reacender em cada um de nós jovens a chama do Amor e para demonstrar a força da juventude na transformação da sociedade.

Para o Brasil poder se preparar para ser sede de uma futura Jornada Mundial da Juventude, sonho de muitos jovens que conhecem a importância e a força de transformação que esse encontro possui, precisamos ter a espiritualidade da JMJ bem formada aqui. Uma das melhores maneiras de fomentar essa espiritualidade é trazer essa vivência para as nossas dioceses: experimentar a diversidade de carismas na unidade da fé em Cristo.

Por isso, as Jornadas Diocesanas devem ter essa espiritualidade ao mesmo tempo plural e centrada em Cristo e incentivar os jovens ao diálogo dentro da Igreja e com outras realidades também. Quanto mais as Jornadas Diocesanas se propagarem, mais os jovens brasileiros estarão preparados para acolherem todas as graças de uma JMJ.

Saiba mais sobre a JDJ - Diocese de Guarabira
  

subsídio para a realização das Jornadas Diocesanas da Juventude em todo o Brasil

Fruto do trabalho de jovens representantes das várias expressões eclesiais da juventude de todo o Brasil, o subsídio Jornada Diocesana da Juventude 2011 - “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Cl 2,7) tem como objetivo criar uma caminhada de formação e preparação para um novo tempo de evangelização da juventude brasileira.

Esse é o primeiro texto de uma coleção produzida para ajudar os jovens a caminhar em unidade pastoral, temática e celebrativa com a Igreja que, em diferente partes do mundo, vivência a diversidade na celebração da unidade pelas Jornadas Diocesanas da Juventude (JDJ).
O subsidio, que foi lançado pelas Edições CNBB, foi elaborado sob a coordenação de dom Eduardo Pinheiro e de padre Carlos Sávio Ribeiro, respectivamente bispo referencial e assessor nacional do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A assessoria aos jovens foi feita pelo estudioso das Jornadas Mundiais da Juventude, Erofilho Cardozo, e pela assessora do Setor Universidades da CNBB, irmã Maria Eugênia Lloris.

O material de 2011 visa ajudar os jovens a se prepararem para a celebração da JDJ e tem como subtítulo o tema da Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Madri, na Espanha, no mês de agosto. O texto dá dicas e sugestões para essa preparação, abrindo espaço para a criatividade e a adaptação às realidades dos jovens. O documento propõe a realização de três encontros: um enfocando o relação pessoal com Jesus Cristo, outro dedicado à vivência do jovem na Igreja e outro voltado à atuação do jovem cristão na sociedade.

São apresentadas sugestões práticas para que a juventude possa conhecer a profundidade das mensagens bíblicas e experimentar a riqueza da espiritualidade celebrada nas jornadas e testemunhar o amor de Cristo no mundo hoje.

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