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terça-feira, 2 de agosto de 2011

PALAVRA DO BISPO


AGOSTO, MÊS VOCACIONAL
           
 “Seduziste-me, Senhor, e eu me deixei seduzir”
(Jr 20, 7)


O mês de agosto é especialmente dedicado às vocações. No primeiro domingo, são contemplados os padres e os vocacionados ao sacerdócio ministerial. É o domingo próximo à festa de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, dia 04 de agosto, pároco, de Ars, na França, numa paróquia sem fé, moral e religião. Com sua vida de santidade, aliada à austeridade, com o testemunho de amor a Deus e aos paroquianos, converteu o povo, tornando-se uma paróquia modelo. Celebrava cotidianamente a eucaristia, atendia as confissões e dedicava-se a catequese. Em pouco tempo, essa Aldeia da França tornou-se muito conhecida e procurada por tantos fiéis. O Cura d’Ars é modelo, hoje também, devendo ser seguido pelos sacerdotes na missão de ensinar, santificar e servir, como bons padres. O Dia do Padre é estimulo para os seminaristas, a fim de que sejam futuros sacerdotes como o Cura d’Ars. Os Diáconos terão o seu dia na festa de São Lourenço, dia 10 de agosto. Estão a serviço, pelo sacramento da Ordem, dos Bispos e Padres, da Palavra, do altar e da caridade, mas também para administrar o batismo, assistir e abençoar os matrimônios e oficiar as exéquias. No segundo domingo, dia dos pais, começa a Semana da Família, de 14 a 20 de agosto. O papel do pai, como educador, ao lado da mãe, é fundamental. Uma família unida: pai, mãe, filho, é a primeira escola das virtudes socais de que a sociedade tem necessidade. A sociedade precisa de pais unidos, amando-se, compreendendo e se perdoando. No terceiro domingo é celebrado o dia da vocação à vida religiosa consagrada. A Igreja precisa do carisma do(a) Religioso(a), do(a) Consagrado(a). Vivendo num mundo relativista, secularizado, onde impera o individualismo, a busca desenfreada da liberdade, de bens materiais e de prazer, devem estar a serviço do povo. Não se envergonhem de seguir a Cristo na obediência até a morte, na pobreza, como no-la ensinou Cristo, que não tinha onde repousar a cabeça, e na castidade a toda prova, num mundo que perdeu o sentido do pudor, da pureza. O quarto domingo é o dia do/a Catequista. Este deve incutir no batizado a convicção de que o seguidor de Cristo há de segui-lo em tudo. O próprio catequista deve primar pela sua fé com o testemunho de vida. O catequista deve despertar nos catequizandos o sentido da vocação leiga, missionária, religiosa e sacerdotal. Como disse o profeta Jeremias: “Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir” (Jr 20,7). Que agosto seja realmente o mês vocacional para todos e todas.


Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
3º Bispo Diocesano de Guarabira - PB



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