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domingo, 27 de fevereiro de 2011

PASCOM – Diocese de Guarabira promove encontro de Comunicadores.

Na manhã deste sábado 26, aconteceu na cúria Diocesana, o primeiro Encontro de Comunicadores da Diocese de Guarabira, dirigido pela coordenação Diocesana da Pascom.
O encontro teve início por volta das 8:00h da manhã, com um momento de espiritualidade, e em seguida, houve uma apresentação da equipe Diocesana e dos 29 comunicadores provenientes de 14 paróquias e 1 área Pastoral da Diocese de Guarabira. Na sequência, foram refletidos temas como: “A Mística da Pascom”, “O que é a Pastoral da Comunicação,” e “As atividades da pascom”.
É importante lembrar que, este é um importante passo que se dá para a implantação, animação e articulação da pascom em toda Diocese. Pretende-se ainda, através da criação de uma Rede Diocesana de Comunicadores, estabelecer uma maior conexão entre as paróquias e a Diocese, visando à evangelização com os meios de comunicação e a uma melhor troca de informações. A atividade visa também encontrar na Diocese, paróquias e comunidades, pessoas que se identifiquem e gostem de comunicação, para compor a Pastoral de Comunicação.
O Bispo Diocesano Dom Lucena participou do encontro e na oportunidade falou da importância da presença de cada um dos participantes e a importância também da comunicação. “É importante a comunicação. Temos ainda, lacunas enormes, mas queremos dar passos. A Diocese realmente tem ferramentas, mas ainda precisa saber utilizar”, disse.
O próximo encontro ficou agendado para o dia 16 de abril, na Cúria Diocesana e priorizará o agendamento de datas, a escolha dos articuladores das regiões pastorais e a elaboração de um Plano Diocesano para 2011 e 2012, com destaque para  comemoração do  Dia Mundial  das Comunicações e o Mutirão Regional de Comunicação que acontecerá em Maceió-AL.



Paróquias representadas:

Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem – Alagoa Grande
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Alagoinha
Paróquia Nossa Senhora da Luz (Catedral) – Guarabira
Paróquia Nossa Senhora da Piedade – Arara
Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe – Guarabira
Paróquia Nossa Senhora do Livramento – Bananeiras
Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Pirpirituba
Paróquia Nosso Senhor do Bom Fim – Serra da Raiz
Paróquia Sagrada Família – Belém
Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Pilões
Paróquia Sant´Ana – Tacima
Paróquia Santo Antonio – Mulungu
Paróquia São Sebastião – Araçagi
Paróquia São Sebastião – Lagoa de Dentro
Área Pastoral Nossa Senhora das Dores – Juarez Távora

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DIOCESE DE GUARABIRA: CNBB- lança documento de estudo "A comunicação na ...

DIOCESE DE GUARABIRA: CNBB- lança documento de estudo "A comunicação na ...: " Foi lançado, ..."

CNBB- lança documento de estudo "A comunicação na vida e na missão da Igreja."

          
            Foi lançado, nesta segunda-feira, 24, [Dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas], na reunião dos coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom), que acontece na sede CNBB, em Brasília, o documento de estudos número 101 da CNBB, “A Comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil”. Publicado pelas Edições CNBB e pela Paulus, o documento é uma resposta à necessidade da Igreja em trabalhar com o apoio de um subsídio sobre comunicação para a Igreja no Brasil.
            Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta, o documento tem por objetivo ser um animador e orientador para o “Progresso da comunicação no Brasil”. Ele adianta ainda, na apresentação do documento, que o texto deverá se tornar brevemente o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil.
            “A nossa intenção, depois de muitas consultas, é que fosse um diretório de animação e orientação para o progresso da comunicação e uma melhor presença da Igreja na mídia, contemplando também, evidentemente, as questões espinhosas das transmissões litúrgicas televisivas e a grande discussão entre o virtual e o real [...]”, diz dom Orani, num dos trechos da apresentação do documento.
Em entrevista à assessoria de imprensa da CNBB, dom Orani destacou que a preocupação do texto é ser colocado à disposição da Igreja para que seja lido e aprofundado para futuramente ser transformado no Diretório de Comunicação. “Depois de lido e estudado, aguardaremos as sugestões das pessoas, para que façamos as adaptações necessárias para que o texto chegue a ser o diretório. A etapa agora é de sugestões”, disse dom Orani.
            Para o arcebispo, o texto é uma forma de fomentar o entusiasmo dos comunicadores da Igreja no Brasil. “A comunicação é essencial na vida do ser humano e a Igreja é feita de comunicação, da boa notícia, da Palavra de Deus, da Catequese, da Liturgia. Com as mídias sociais e com a comunicação eletrônica, é importante que aja orientação, que não corte o entusiasmo, mas que entende bem a comunicação no Brasil e, pelo tamanho do país e pelo dinamismo que tem a comunicação no Brasil, é muito importante e necessário que tenhamos um diretório de comunicação no Brasil para fomentar o entusiasmo e orientar”, pontuou.
            O encontro da Pascom teve início nesta segunda-feira, 24, e segue até sexta-feira, 28. Os participantes, coordenadores regionais da Pascom e pesquisadores da área, discutem as necessidades de publicações, ideias para melhorar os trabalhos de orientação em comunicação, como também pensar na publicação da segunda edição do livro “As novas fronteiras da Pastoral da Comunicação”. De acordo com a assessora da Comunicação Episcopal para as Comunicações Sociais da CNBB, irmã Elide Fogolari, a semana será importante para discussões sobre o desenvolvimento da Pascom e sua atuação na Igreja no Brasil. “As pessoas que trabalham nas bases da Pastoral da Comunicação estão pedindo que a Pascom seja sistematizada e aprofundada na Igreja para aqueles que já atuam na área para que tenham a Pascom desenvolvida nos seus regionais, dioceses e paróquias. Durante esses dias, vamos fazer um aprofundamento de como a Pascom é concebida no sentido filosófico, religioso, pastoral; e a comunicação enquanto geradora de sentidos para a Igreja e a sociedade”, antecipou irmã Elide.
Adquira o documento 101 da CNBB através das Edições – CNBB pelo telefone (61) 2193-3019 ou pelo site www.edicoescnbb.org.br
Mensagem do papa Bento XVI para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais
            Dom Orani também comentou a mensagem do papa Bento XVI para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais. A preocupação com a verdade e a autenticidade na hora de comunicar é o principal foco da mensagem do pontífice, segundo o presidente da Comissão para as Comunicações Sociais da CNBB. “A mensagem do papa vem falar de modo especial aos jovens que são os absorvedores da comunicação do momento, das novas tecnologias, e vem lembrar o que é importantíssimo:  precisamos ser autênticos e verdadeiros em tudo o que fazemos enquanto Igreja. Quem está por traz da comunicação ou à frente do computador, atrás de um microfone, ou fazendo um programa de televisão ou rádio deve observar isso muito bem. A mensagem vem alertar para a autenticidade da pessoa humana, daquele que faz a comunicação. O papa fala um pouco da vida da pessoa que conta com aquele que faz comunicação, ou seja, a importância da autenticidade para que se possa chegar a uma verdade objetiva.

Fonte: CNBB

Papa Bento XVI divulga mensagem para a Quaresma 2011



             A partir da quarta-feira de cinzas, dia 9 de março, a Igreja inicia o tempo da Quaresma, em preparação à Páscoa. O papa Bento XVI divulgou na manhã de hoje, terça-feira, 22, a Mensagem para Quaresma 2011. Na mensagem, o papa cita a importância do Batismo na vida do cristão e a Quaresma, como ocasião para essa reflexão.
“Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva”, diz Bento XVI, num dos trechos da mensagem.
            O Papa ressalta a relevância do Batismo como sendo uma atual fonte de conversão: “O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”.
No texto, o papa afirma ainda a importância da palavra de Deus como direção para viver “com o devido empenho este tempo litúrgico precioso. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?”.
“Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, assim termina a mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2011.
Leia o texto na íntegra:
“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).
Amados irmãos e irmãs!
            A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).
          
  1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).
São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.
            O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
            Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).
            Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.
            2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
            O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.
            O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).
            É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.
            O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.
            Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).
            A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:
Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.
            3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).
            No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.
Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.
           Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.
            Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
            Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.
 
Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP XVI

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Diocese de Guarabira realiza formação sobre a Campanha da Fraternidade 2011


          
              A Diocese de Guarabira (PB) promove na terça-feira, dia 01 de março, um estudo sobre a Campanha da Fraternidade 2011, para todo o clero, religiosos e religiosas, leigos e leigas, no auditório da Cúria Diocesana, a partir das 8h30, tendo como assessor o Prof. Belarmino Mariano Neto, da Universidade Estadual da PB, que fará a exposição geral do tema e encaminhamentos da Campanha, aprofundando sobretudo o texto base da CF 2011. Participarão do encontro cerca de 120 pessoas. A Campanha da Fraternidade deste ano reflete o tema “Fraternidade e a Vida no planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”.

128 anos da morte do Pe. Ibiapina, Servo de Deus

            A Diocese de Guarabira celebra, no dia 19 de fevereiro de 2011, os 128 anos de morte do Servo de Deus Pe. Ibiapiana, no Santuário de Santa Fé, Solânea-PB, onde está o seu túmulo. A caminhada dos romeiros do Pe. José Antônio de Maria Ibiapiana será na madrugada do dia 19, de Solânea a Santa Fé, onde haverá a celebração de várias missas, confissões durante todo o dia, tendo, às 15h30, a solene concelebração eucarística, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena. O Pe. Ibiapina é o Apóstolo, o missionário, o peregrino da caridade do Nordeste. Praticou as virtudes do Evangelho em grau heróico. Seu processo de beatificação está em curso na Congregação para a Causa dos Santos. Esta Congregação o reconheceu como SERVO DE DEUS, no dia 18 de fevereiro de 1992. Pe. Mestre Ibiapina, grande missionário, intercedei a Deus por nós.

Regional NE 2 abre CF-2011 com Seminário sobre desmatamento.

No dia 10 de março o Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) faz a abertura da Campanha da Fraternidade com um seminário sobre desmatamento e suas consequências. Além disso, a abertura conta ainda com um jantar, uma caminhada e uma celebração eucarística.
A abertura da CF-2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, no Regional acontece no Imirá Plaza Hotel, via costeira de Natal. O seminário, cujo tema é "Quem desmata a terra, semeia inferno", uma frase dita pelo padre Cícero Romão Batista acontece no dia 11, também no Imirá.
No dia seguinte, na catedral de Natal, será celebrada missa, com a participação dos bispos do Regional Nordeste 2. Depois da missa, haverá caminhada pelas ruas do centro da capital potiguar.
Já estão confirmadas, para o seminário, as presenças de quatro palestrantes: o cantor e compositor padre Zezinho; o deputado federal pelo estado de São Paulo, Gabriel Chalita; teólogo, sociólogo e assessor de Cáritas Brasileira, Ivo Poletto; e o professor do Departamento de Física e coordenador da pós-graduação em mudanças climáticas, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Francisco Alexandre.
As inscrições para o Seminário estão abertas e podem ser feitas na sala do Setor Social da arquidiocese de Natal, no Centro Pastoral Pio X - subsolo da catedral, de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde.  Mais informações pelo telefone (84) 3615-2800.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mudanças no clero da Diocese de Guarabira

O Bispo Diocesano Dom Lucena, realizou recentemente mudanças no clero da Diocese de Guarabira, transferências, posse de novos padres que deixaram suas antigas paróquias e assumiram novas missões em outras comunidades paroquias da Diocese, como também a posse dos neos sacerdotes ordenados no último dia 25 de janeiro.
Observando as necessidades pastorais da Igreja, e para o bem do povo de Deus, o Bispo é sempre aquele, que, com paternalidade acompanha e pode decidir junto ao seu conselho presbiteral às mudanças de caráter administrativo, pastoral, espiritual e missionária, podendo acontecer periodicamente, tanto em relação ao clero, quanto em relação as comunidades.
Vejam as mudanças:
Pe. Paulo José de Lima deixou a paróquia da catedral e tomou posse no último dia 10, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Areia (PB), que anteriormente era administrada pelo Pe. Adauto Tavares Gomes, o  novo administrador Paroquial da Catedral de Nossa Senhora da Luz, empossado no último dia 11 de fevereiro.
Quanto aos neos sacerdotes, ordenados no último dia 25 de janeiro: Pe Heriberto Gomes da Costa é o novo administrador Paroquial da paróquia Santo Antonio em Mulungu, Pe. Marcos Antônio Paulino da Costa, foi empossado administrador Paroquial da área Pastoral de Nossa Senhora das Dores em Juarez Távora, e o Pe José Antonio Justino  auxiliará o Pe. Paulo José como vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Areia.