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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quaresma: Vias-sacras ao Santuário Frei Damião


O Pe. Gaspar Rafael, Reitor do Santuário Frei Damião - Guarabira divulgou, a programação da Quaresma 2013. Todos os anos as paróquias da cidade de Guarabira realizam as vias-sacras sempre a cada sexta-feira.


Dia 15/02 – 1ª Sexta-feira da Quaresma
19:30h Abertura da Quaresma com Caminhada do Terço dos Homens da Diocese, saindo da Catedral para o Santuário

Dia 22/02 – 2ª Sexta-feira da Quaresma
19:00h Via-Sacra – Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe

Dia 01/03 – 3ª Sexta-feira da Quaresma
19:00h Via-Sacra – Paróquia Santíssima Trindade

Dia 08/03 – 4ª Sexta-feira da Quaresma
19:00h Via-Sacra – Paróquia Santo Antônio

Dia 15/03 – 5ª Sexta-feira da Quaresma
19:00h Via-Sacra – Paróquia da Catedral de Nossa Senhora da Luz e Juventude.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bento XVI no último Angelus : “Não abandono a Igreja”



“Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice, neste domingo, 24 de fevereiro.

O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isso é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.

A Praça S. Pedro estava lotada este domingo para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstraram o carinho dos fiéis. A Praça desde as primeiras horas da manhã aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens.

Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão.

Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o evangelista Lucas ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João.

Meditando sobre esta passagem do Evangelho, explicou o Pontífice, podemos tirar um ensinamento muito importante. Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições.

A existência cristã – disse o Papa, citando sua Mensagem para a Quaresma –, consiste num contínuo subir o monte do encontro com Deus, para depois descer trazendo o amor e a força que dele derivam, a fim de servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a "subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças.”

Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.

Fonte: CNBB

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Começa hoje (25) o Retiro do Clero da Diocese de Guarabira.


O clero da Diocese de Guarabira se reunirá nesta semana, de 25 de fevereiro a 01 de março, para vivenciar o Retiro Espiritual Anual do Clero que acontece no Convento Ipuarana, na cidade de Lagoa Seca-PB.

O Bispo Dom Lucena em carta enviada aos Padres e Diáconos na ocasião da Solenidade da excelsa padroeira Nossa Senhora da Luz lembrou que esta é a primeira vez que o retiro acontece no Tempo da Quaresma. “Ocasião para renovação da fé, tempo forte de graça de Deus em nossas vidas. Jesus, conduzido pelo espírito, permaneceu quarenta dias no deserto, na oração e no jejum, antes de iniciar a sua Missão que o Pai lhe confiou (cf Mt 4, 1s).  O deserto é o lugar por excelência de retiro, silêncio e grande densidade espiritual.    

O pregador do retiro será o bispo de Parnaíba (PI) e presidente do Regional Nordeste 4 da CNBB, Dom Irineu Alfredo Schaffler.

No período do retiro do Clero, não haverá celebração da Santa Missa nas paróquias e Áreas Pastorais.

Rezemos pelos Sacerdotes e Diáconos da nossa Diocese de Guarabira neste tempo de recolhimento e oração!

Sobre o pregador

Dom Alfredo Scháffler foi ordenado sacerdote no dia 16 de junho de 1968 na cidade e Diocese de Oeiras-PI. Inicialmente foi vigário cooperador em Oeiras e coordenador de Pastoral. Em 1970 assumiu inicialmente como vigário paroquial em Picos e posteriormente como pároco da paróquia de Nossa Senhora dos Remédios na cidade de Picos-PI até 1984. Neste ano transferiu-se para Teresina assumindo como Juiz Presidente o Tribunal Regional Nordeste IV. Em Teresina foi pároco na paróquia de Cristo Rei e Vigário Episcopal para a Administração da Arquidiocese. Em 15 de março de 2000 foi nomeado Bispo Coadjutor de Parnaíba. Em 21 de fevereiro de 2001 assumiu o governo da Diocese de Parnaíba. O seu lema episcopal é: Firme na fé

(Fonte: Site Diocese de Parnaíba)

Artigo: A renúncia do Papa Bento XVI



Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira
Secretário da CNBB - Regional Nordeste 2



A notícia da decisão do Papa XVI, no dia 11 de fevereiro de 2013, dia da Festa de Nossa senhora de Lourdes, de renunciar ao Pontificado que recebeu como Bispo de Roma, sucessor de Pedro e Pastor da Igreja de Cristo, com efeito, a partir de 28 de fevereiro, uma data que ficará gravada na história da Igreja, abrindo caminho à eleição de um novo Papa, surpreendeu, abalou o mundo.

A maioria dentro e fora da Igreja e do Vaticano, ainda tenta entender o seu alcance e o seu significado. Isto tem monopolizado os meios de comunicação social, já que não tiveram nenhum conhecimento prévio da decisão do Papa. O anúncio foi feito pelo próprio Papa, de modo sereno e humilde. Desde o início do papado, apresentou-se como “um humilde trabalhador na vinha do Senhor”, sempre cuidadoso para usar com sabedoria as forças físicas, que não eram mais vigorosas, a fim de realizar do melhor modo possível o trabalho imenso que lhe foi confiado, com uma idade avançada. A surpresa depressa ganhou admiração pela corajosa lucidez do Papa Bento XVI em reconhecer as limitações de suas forças para exercer adequadamente o ministério a serviço da Igreja e para o bem de toda a humanidade.

Demos graças a Deus por este extraordinário Papa, corajoso em proclamar a verdade e a união entre fé e razão. O seu zelo apostólico nos revelou uma fé forte e constante, se fez tudo para todos, tanto assim, que tem recebido amáveis manifestações de apreço do povo e de autoridades de todo o mundo. A sua vida, os escritos e, agora, a sua renúncia inscrevem-se luminosamente na história da Igreja e do mundo. Com este gesto Bento XVI, “Servo dos servos de Deus”, ensina que todo o poder na Igreja é serviço. O seu estilo pessoal, intelectual e simples comunicou acessivelmente o seu pensamento, afrontando os problemas e defendendo a paz.

A sua missão futura, diz o Papa: “Quero servir de todo coração, com uma vida consagrada à oração, à santa Igreja de Deus”. Agora vemos que em abril de 2009, quando Bento XVI visitou o túmulo de Celestino V, um dos Papas que renunciou ao trono de Pedro, não só rezou, mas colocou gentilmente um pálio na urna de vidro de Celestino. Ele, com seu jeito discreto e prudente, já tinha falado da possibilidade de renunciar, no livro-entrevista “Luz do Mundo” (cf. p. 48), de 2010. Ao se referir sobre a vinda do Papa à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro disse: “o Papa irá, eu ou meu sucessor”. Bento XVI não nos abandona. Com segurança, ele convida a Igreja a se confiar ao Espírito Santo a um novo sucessor de Pedro.

Durante a Sé vacante e após a eleição do novo Papa, Ratzinger continuará Bento XVI. Ele não exercerá mais a função de Bispo de Roma. Sabendo que a aceitação do ofício de sucessor de São Pedro não possui natureza sacramental, mas um serviço supremo de jurisdição. Ao renunciar, deixa de ser Papa. Não haverá dois Papas. Após a renúncia de Bento XVI e a eleição do povo Papa, não haverá um no cargo e outro “aposentado”. Bento XVI não poderá exercer prerrogativas, como a da infalibilidade, que são intimamente ligadas ao poder de jurisdição pontifício. “Mas toda vez que nos referimos ao “magistério” de Ratzinger, devemos nos reportar ao Papa bento XVI”. Muitas questões no dia a dia ainda demandarão uma solução apropriada. Não existe dúvida sobre o direito de um Papa renunciar. O atual Código de Direito Canônico prevê a possibilidade de renúncia do Papa (c. 332 §2). Nos artigos 1º e 3º da Constituição Apostólica Universi Dominicis Gregis, de 1996, também prevê que a vacância da Sé Apostólica seja determinada não só pela morte do Papa, mas também por sua renúncia válida.

Na História de renúncias papais, o caso mais conhecido é o de São Celestino V, em 1294, que se julgou oportuno renunciar, por não se sentir à altura do cargo que assumiria. Despojou-se da insígnia papal e das roupas, e tomou o hábito de eremita. O último caso registrado foi o de Gregório XII, em 1415, para recompor o Grande Cisma do Ocidente. Este foi reintegrado ao Sacro Colégio com o título de Cardeal-bispo do Porto (Córsega) e com o primeiro posto após Papa. Abandonou o nome e o hábito pontifício e retornou o nome de Cardeal Ângelo Correr. Faleceu em 1417.

O Papa pode, sim, renunciar. A renúncia de Bento XVI ao Pontificado aparece como um ato de legítimo do ponto de vista teológico e canônico, mas, no plano histórico, assusta pela descontinuidade com a tradição e a prática da Igreja nestes últimos séculos. Há quem veja o que poderiam ser as suas consequências, por se tratar de um ato não simplesmente “inovador”, mas “revolucionário”. Para muitos a renúncia do Papa Bento XVI não é comparada, nem com Celestino V nem com Gregório XII. Estes renunciaram em situações excepcionais. Já a razão oficial, dada pelo próprio Bento XVI, é mais do que exceção, exprime a normalidade. “No mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade”, afirmou o Papa.

O gesto de Bento XVI não pode ser avaliado de acordo com um critério puramente humano, como se a Igreja fosse uma multinacional guiada em termos de pura eficiência prescindindo de qualquer influxo sobrenatural. A Igreja Católica fundada por Cristo e guiada pelo Espírito Santo vencerá, como já venceu há mais de 2.000 anos de história, todas as dificuldades, adversidades e perseguições romanas contra ela. Sem dúvida, o que dirá e fará Bento XVI, ou o Cardeal Ratzinger, nos próximos dias? Ele continuará sua missão evangelizadora e de amor pela Igreja numa vida de oração no Mosteiro que existe dentro do Vaticano.

No mundo atual, onde pessoas querem se perpetuar no poder, alguém que tem esse direito vitalício abre mão dele por pura humildade e pensando no bem da Igreja e do povo de Deus. O Papa nos dá esse exemplo. Sentindo ele mesmo o peso da idade e a natural diminuição de suas forças físicas, “bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade”, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, sucessor do Apóstolo Pedro.

Somos imensamente gratos ao Papa Bento XVI, e o Espírito Santo continuará guiando a barca de Pedro nas novas tempestades que inevitavelmente o esperam.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Diocese de Guarabira apoia a Campanha "SOS Seca Paraíba"


A coleta de assinaturas da Campanha "SOS Seca Paraíba" foi realizada durante toda a Festa do Padre Mestre Ibiapina em Santa Fé, Solânea-PB, no último dia 19 de fevereiro.

Milhares de pessoas participaram da Festa e muitas delas aderiram a Campanha, que tem a finalidade de cobrar soluções urgentes e duradouras para a convivência com a seca. Ninguém acaba a seca. Convive-se com a seca.

Na ocasião, a Cia. Artística FascínART da cidade de Solânea, realizou uma apresentação do autêntico teatro de rua, com o espetáculo "UM ANDARINO ENTRE OS RAROS", no qual, os personagens através de suas performances cênicas, atraíram os fiéis para apreciar o momento cultural e assinar a petição. 

O Bispo Diocesano, Dom Lucena, participou em João Pessoa-PB do lançamento da "Carta da Paraíba". 

Participemos da Campanha SOS Seca, promovida pela ALPB!