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domingo, 31 de março de 2013

PÁSCOA: Vida nova em Cristo




Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2



Páscoa é passagem da morte à vida, da terra ao céu, por obra de Deus. Jesus vence o pecado e a morte, ressuscitou dos mortos! Ele está no meio de nós! A Igreja celebra a Páscoa de Cristo e dos cristãos católicos durante cinquenta dias. São cinquenta dias de Festa Pascal, cinqüenta dias de aleluia. A Páscoa é a Festa mais importante do Cristianismo. É a Festa da vida; da vida de Cristo e da vida nova dos cristãos. O sepulcro está vazio, transformado em lugar de esperança, de vida. Jesus dá-se a conhecer ressuscitado, onde se realizam gestos concretos de amor, de serviço ao Corpo de Cristo. Lembremos Maria Madalena vai ver o sepulcro ao raiar do sol. Torna-se a primeira mensageira do sepulcro vazio e do Cristo ressuscitado. João, o discípulo amado, vê os sinais e acredita. Os discípulos de Emaús voltam a Jerusalém, anunciando que Cristo ressuscitou. Eles, que experimentaram o convívio de Cristo, agora tornam-se testemunhas do Cristo ressuscitado. E nós somos testemunhas de tudo o que Cristo fez: Deus o ressuscitou ao terceiro dia. O amor é que faz reconhecer a Jesus Cristo no mistério pascal. Faz-se Páscoa, surge a vida, onde as pedras são retiradas dos sepulcros, onde se vive a caridade no serviço do próximo. Estes são os sinais que anunciam a ressurreição de Jesus e suscitam nova vida, pois retiram todas as barreiras que atentam contra a vida. Jesus fez sua Páscoa. Eis a Páscoa de Cristo e nossa! Na certeza desta vida nova, renovemos nossa própria vida. Vivamos uma vida nova em Cristo. Crer na sua ressurreição, viver sua vida de ressuscitado é, já agora, viver numa perspectiva nova, viver com o olhar a partir da Eternidade. O Apóstolo São Paulo nos diz que “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade ou da perversidade, mas com os pães sem fermento, de pureza e de verdade”. O pão é o próprio Cordeiro imolado, Cordeiro pascal, Cordeiro que tira o pecado do mundo! Entremos em comunhão com Ele, vivo e vencedor. Pela Páscoa, hoje, acolhamo-nos e  demo-nos a paz! Em cada Domingo – “Dia do Senhor” – celebramos a Páscoa de Cristo. Por isso, valorizamos o Domingo, como dia santificado em honra de Deus e do Senhor Ressuscitado no meio de nós. Valorizemos o domingo! A todos uma Feliz e Santa Páscoa! O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Feliz Páscoa! O Senhor Ressuscitado seja o consolo e a coragem de todos. Alegremo-nos e em Cristo Ressuscitado exultemos, Aleluia! Feliz Páscoa!

terça-feira, 26 de março de 2013

Acólitos da Paróquia de Caiçara são admitidos solenemente ao serviço litúrgico do Altar.




A Paróquia Nossa Senhora do Rosário da cidade de Caiçara realizou no último Domingo, dia 17 de março de 2013, ás 8h30, a Celebração Eucarística de Admissão e Vestimenta dos Acólitos e Mestres Cerimoniários, presidida pelo Administrador Paroquial, Pe. Germano Alves. 

Foram admitidos ao serviço de Acólitos e Mestre de Cerimonial, os adolescentes: Arthur Antônio Freire Alves, João Vieira de Lima Neto e Israel Niwton da Costa Pereira. Os mesmos vivenciaram dois anos de preparação e formação para tal função. A Cerimônia contou também com a presença de diversas autoridades civis, representantes do judicial, legislativo e executivo daquele município.

Em entrevista coletiva o Pe. Germano Alves disse que a Pastoral dos Coroinhas e Acólitos, vem se destacando cada vez mais em nossa Diocese, por seus necessários serviços ao ofício de preparação do altar. “Esta Pastoral é uma boa notícia para a evangelização de crianças e adolescentes. Um modo excelente de prepará-las para servir as comunidades cristãs, com experiência pessoal dos mistérios da fé, de modo especial da eucaristia, “experiência pessoal” de servir ao senhor como a juventude hoje deseja. Parabéns a todos quanto que se dedicam a evangelização das crianças e adolescentes! Invoco a benção de Deus sobre os milhares de Coordenadores e faço votos que floresça a Pastoral dos Coroinhas e Acólitos, dê frutos de vida cristã e de irradiação missionária e vocacional”. disse o Padre.

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segunda-feira, 25 de março de 2013

ENTREVISTA – Dom Lucena afirma que o Papa Francisco foi escolha do Espírito Santo


GUARABIRA (PB) – Em nova entrevista concedida, com exclusividade para Fato a Fato, o Bispo Diocesano de Guarabira, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, fala da ascensão do cardeal argentino Jorge Mário Bergoglio ao posto de Papa, destaca o motivo pelo qual o Conclave foi de encontro a todos os prognósticos, expõe breve biografia do novo líder da Igreja Católica e reacende as expectativas em torno da vindo do Pontífice ao Brasil, para a Jornada da Juventude.

LEIA A ENTREVISTA

FF - Qual seu conceito do novo Papa?

DOM LUCENA - O Papa Francisco é pastor humilde, simples, próximo aos pobres, identificado com o povo simples e com o rosto de uma Igreja renovada. Logo que se apresentou diante do povo, testemunhou de modo visível sua humildade, sua simplicidade, sua experiência pastoral e sua profunda espiritualidade. É aquele que logo convida a todos a não deixarem de CAMINHAR, EDIFICAR e CONFESSAR Jesus Cristo.

FF - Por que o nome dele não estava sendo cotado e foi o escolhido?

DOM LUCENA - O nome do novo Papa estava sendo cotado pela Igreja Católica, porque ele foi um dos 115 Cardeais do Conclave, mas não estava sendo cotado pela imprensa, pelas análises e prognósticos de muita gente que não vê a eleição do Papa como uma ação do Espírito Santo. O Senhor surpreende a todos. A escolha é fruto do Espírito Santo e toda a Igreja participa dela de forma espiritual. A escolha do Papa Francisco foi o cumprimento do desejo de Cristo de haver um pastor que una e realize a unidade desejada por Cristo e reja seu povo pelas sendas da Palavra de Deus. O Espírito Santo sopra onde quer. Esse é um sinal para o mundo.

FF - Quem é o novo Papa?

DOM LUCENA - O novo Papa, o Papa Francisco, é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936.  Primeiramente, formou-se como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile, e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia, ensinou literatura e psicologia. Formou-se em teologia e, no 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote. Em seguida, foi professor de teologia, Consultor da Província Jesuítica,  Reitor do Colégio máximo, Provincial dos Jesuítas da Argentina, doutor em teologia, Pároco, diretor espiritual, confessor, Bispo Auxiliar de Buenos Aires, Arcebispo, Cardeal, Presidente da Conferência Episcopal Argentina, Membro da Congregação para o Clero e muitos outros serviços na Igreja. Um homem próximo das pessoas, muito sensível aos problemas sociais e muito atento aos pobres.

FF - Como se pode conceituar o novo Papa? Um Conservador ou um pontífice aberto às inovações que a Igreja Católica precisa?

DOM LUCENA - A um Pontífice aberto às inovações que a Igreja Católica precisa. A escolha do nome “Francisco” já dá a marca do seu Pontificado. São Francisco soube dar vida à maior reforma feita dentro da Igreja, sem romper a unidade da Igreja. E a Igreja sempre tem necessidade de inovações para ser como Jesus a quer. O novo Papa, a exemplo de São Francisco, purificará das manchas que por vezes obscurecem a face de Cristo, fará sentir a sua proximidade a todas as criaturas, para que a Igreja seja a casa de todos e ninguém se sinta constrangido de estar nela. E, nela, todos os pobres e os últimos se sentirão compreendidos e amados. Esta é a Igreja de Jesus Cristo.


FF - E as divergências com a presidenta da Argentina? Esse clima pode dificultar o pontificado do Papa Francisco?

DOM LUCENA - As divergências são frutos do anúncio do Evangelho, do zelo apostólico, da verdade que dói e da defesa dos necessitados. As divergências com a presidenta da Argentina não dificultará o Pontificado do Papa Francisco. O Cardeal Bergoglio agora é o Papa, o Bispo de Roma, o Sucessor de Pedro e chefe visível da Igreja de Cristo. Não há dúvida, o Espírito Santo conduz o Papa Francisco.

FF - Na sua opinião, o que a Campanha da Fraternidade e a juventude podem esperar do novo Papa?

DOM LUCENA - Podem esperar do Papa Francisco a motivação e adesão a todas as iniciativas que compartilhem nossa fé, sentimentos de esperança, solidariedade e fraternidade. Ele é capaz de compreender e de acolher a juventude. Na sua simplicidade franciscana, toda a juventude é abraçada. Ele viveu e organizou na Argentina a 1ª Jornada Mundial da Juventude da América Latina. Ele já encantou a juventude, quando disse: “E agora, começamos este caminho, bispo e povo, esse caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside na caridade com todas as Igrejas, um caminho de fraternidade, de amor e de confiança entre nós”.

FF - Como espera que o Papa Francisco possa gerenciar a Igreja Católica e seus problemas?

DOM LUCENA - Como o Senhor o capacitou. O Papa Francisco gerenciará a Igreja Católica e seus problemas com a graça de Deus, como sucessor do Apóstolo Pedro, como Vigário de Cristo e com seu estilo simples e direto. Na direção de uma simplicidade e de uma fraternidade maior. Ele já deu o rumo na primeira homilia, exortando a todos: “a não deixarem de caminhar, edificar e confessar Jesus Cristo crucificado. Caminhar, edificar e confessar. Mas a coisa não é tão fácil, porque, no caminhar, no construir e no confessar, às vezes existem abalos ou movimentos que não são exatamente os movimentos do caminho, são movimentos que nos puxam para trás. Quando nós caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz e professamos sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor” disse. O Papa Francisco tem consciência da sua difícil missão. Rezemos para que o Senhor conduza sempre o Santo Padre.

Do Fato a Fato

Papa convida jovens à JMJ 'em julho, no Rio de Janeiro'



O papa Francisco reiterou neste domingo durante o Ângelus o convite a todos os jovens do mundo para viajarem ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho.

'Em julho, no Rio de Janeiro, preparai espiritualmente o coração para a Jornada Mundial da Juventude', disse o papa em espanhol, italiano, alemão, inglês, polonês e francês durante a oração do Ângelus, após a missa do Domingo de Ramos, oficiada na Praça de São Pedro.
Durante a missa, o papa lembrou que o Domingo de Ramos é também a Jornada da Juventude.

'O lema deste ano é 'Ide e fazei discípulos de todos os povos'. Queridos amigos, também eu me ponho em caminho com vós... Agora já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da cruz de Cristo. Aguardo com alegria o próximo mês de julho, no Rio de Janeiro', declarou.

Durante o Ângelus, o pontífice também dedicou palavras de consolo para as pessoas que sofrem, especialmente os doentes de tuberculose.
'Que Nossa Senhora das Dores ampare especialmente quem está vivendo situações particularmente difíceis, lembrando especialmente os afetados pela tuberculose, pois hoje é o Dia Mundial contra esta doença', afirmou.

O Papa Francisco deixou a Praça de São Pedro no papamóvel descoberto, após percorrer o local entre as 250 mil pessoas que, segundo o Vaticano, assistiram ao primeiro rito da Semana Santa.

No Angelus (24.03.2013), Papa confia à Virgem Maria os jovens e o itinerário deles "rumo ao Rio de Janeiro"


Cidade do Vaticano (RV) - Ao término da missa deste Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, início da Semana Santa, presidida pelo Santo Padre na Praça São Pedro, Francisco, antes da bênção final, fez a oração do Angelus. Na alocução que precedeu a oração mariana, o Pontífice confiou os jovens à Virgem Maria, e o itinerário deles rumo à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. A seguir, na íntegra, a alocução do Papa:

"Amados irmãos e irmãs,

No final desta celebração, invoquemos a intercessão da Virgem Maria para que nos acompanhe na Semana Santa. Ela, que seguiu com fé o seu Filho até ao Calvário, nos ajude a caminhar atrás d’Ele, levando com serenidade e amor a sua Cruz a fim de chegarmos à alegria da Páscoa. A Virgem Nossa Senhora das Dores ampare especialmente quem está vivendo situações mais difíceis; lembro de modo particular as pessoas vítimas de tuberculose, sendo hoje o Dia Mundial de luta contra esta doença. E de modo especial entrego a Maria vós próprios, caríssimos jovens, e o vosso itinerário rumo ao Rio de Janeiro.
Um bom caminho a todos!"

A Diocese de Guarabira envia ajuda para o Óbolo de São Pedro de 2012


A Diocese de Guarabira enviou ofertas ao Óbolo de São Pedro de 2012 e a Nunciatura Apostólica do Brasil, através de uma mensagem direcionada à Dom Lucena confirmou o recebimento dos donativos afirmando que o Santo Padre tomou conhecimento da coleta e exprimiu gratidão àqueles que generosamente contribuíram para as suas obras de caridade em favor das Comunidades necessitadas

Histórico encontro entre Papa Francisco e Bento XVI: "Somos irmãos"



O Papa Francisco encontrou-se no sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia o Papa Francisco se dirigiu de helicóptero para o encontro com o Papa emérito onde almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja. Após um voo de 20 minutos o Papa Francisco foi acolhido pelo Papa emérito Bento XVI. O Papa Francisco e Bento XVI utilizaram o mesmo automóvel para chegar até a Residência Pontifícia.

Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, apenas o Papa Francisco tocou terra, Bento XVI se aproximou dele e houve um abraço belíssimo entre os dois. Na Residência Apostólica os dois protagonistas deste histórico encontro foram até o apartamento e imediatamente à capela para um momento de oração. 

Na capela, o Papa emérito ofereceu o lugar de honra ao Papa Francisco, mas esse disse: “Somos irmãos”, e pediu que se ajoelhassem juntos no mesmo banco, contou Pe. Lombardi. Após um breve momento de oração, se dirigiram para a Biblioteca privada, e por volta das 12h30, teve início o encontro reservado que durou cerca de 45 minutos. Padre Lombardi destacou ainda que o Papa emérito estava vestindo uma simples batina branca, sem faixa e sem capa; ao invés Papa Francisco usou uma batina branca com faixa e capa. Presentes ainda no almoço os dois secretários, portanto, Dom Georg e Mons. Xuereb.

Padre Lombardi referiu também que Papa Francisco presenteou Bento XVI com um ícone de Nossa Senhora da Humildade. O Santo Padre explicou a Bento XVI que “esta Nossa Senhora é a da Humildade, e eu pensei no senhor e quis dar-lhe um presente pelos muitos exemplos de humildade que nos deu durante o seu Pontificado”, destacou Papa Francisco.

Desde o dia 28 de fevereiro, Bento XVI reside neste local, onde acompanhou a eleição do Cardeal Bergoglio como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae dentro do Vaticano. O Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o, seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”. Já na sua primeira aparição no balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”. Após o almoço Papa Francisco retornou ao Vaticano.

(Fonte: Rádio Vaticano)

Papa celebra Missa para jardineiros e funcionários da limpeza



O Papa Francisco celebrou na sexta-feira, 22 de março, uma missa com os jardineiros do Vaticano e os trabalhadores que se encarregam da limpeza na Praça de São Pedro. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Lombardi adiantou que o Pontífice falou de improviso perante cerca de 30 profissionais e foi depois sentar-se num dos últimos bancos da capela da Casa de Santa Marta.
— Se tivermos o coração fechado, se tivermos coração de pedra, as pedras chegam-nos às mãos e estamos prontos para atirá-las, disse Francisco durante sua homilia.

domingo, 24 de março de 2013

Artigo: Na Semana Santa, seguir os passos de Jesus



 
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira-PB
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2



O Domingo de Ramos da Paixão do Senhor abre a Semana Santa. É a “semana grande” do ano litúrgico e da piedade popular cristã. Todos são convidados a viver a Semana Santa intensamente, acompanhando os passos de Jesus na sua humilhação, sofrimento e condenação à morte, para ter parte no triunfo de sua ressurreição gloriosa. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém convida todos a aclamá-lo, o Ungido e Enviado de Deus, nosso Senhor e Salvador, com palmas nas mãos: palmas do martírio e da vitória do Vivente sobre a morte. Nos três primeiros dias (segunda a quarta-feira) da Semana Santa, contempla-se o Servo sofredor. Jesus e os discípulos preparam-se para celebrar a Páscoa. Na quinta-feira Santa é uma riqueza extraordinária. Na parte da manhã, na Catedral, a Igreja reúne a comunidade diocesana: o Bispo, os Sacerdotes, os Diáconos, Religiosos e Religiosas e os fiéis. A Missa do Crisma ou Missa dos Santos Óleos e da Renovação das Promessas Sacerdotais é a celebração do povo sacerdotal, que Jesus reuniu em torno de si e leva o seu nome;  chamado a viver santamente e a proclamar a glória de Deus no mundo. Na parte da tarde, na Missa vespertina da Ceia do Senhor, já temos o início do Tríduo Pascal. Celebram-se os mistérios da última Ceia: o novo mandamento (Amar uns aos outros e que todos sejam um), o lava-pés (Jesus deixa o seu exemplo), a Eucaristia (Instituída como sinal e sacramento da vida doada) e o sacerdócio ministerial (Instituído por Cristo, sumo sacerdote, associando a si os seus, para que continuem fazendo o que ele fez: “fazei isto em memória de mim”). Tudo isso, pela entrega de Jesus para ser crucificado, pela entrega de Jesus em cada Missa, pela entrega dos cristãos pelo amor fraterno. Todos são convidados a sentar à mesa pascal com Cristo. Segue-se Jesus na Sexta-feira da Paixão. Não há missa em nenhuma Igreja. Jesus é preso, julgado, torturado, condenado à morte e crucificado. A fé e a fidelidade a Cristo são postas à prova. Não atraiçoar Jesus nem fazê-lo de objeto de lucro avarento, como Judas Iscariotes. Ninguém fique distante e indiferente diante dEle, nem o negue conhecê-lo, como Pedro; e nem fuja dEle. Não é fácil professar-se cristão, diante das injúrias, riscos ou cruzes, por causa da fé e da pertença a Cristo e à Igreja dEle. Fiquem fiéis a Cristo, firmes ao lado de Cristo, como Maria e João. Sejam testemunhas da verdade, contra toda forma de falsidade, corrupção e injustiça cometida contra Jesus, na pessoa dos irmãos que sofrem. Como o Cirineu, ajudem a carregar a cruz que pesa nos ombros de tantos irmãos sofredores. Enxugue a face ensangüentada de Cristo nos rostos de tantos irmãos rejeitados pela sociedade, nas vidas inocentes violentadas e desprezadas. Jesus convida todos a seguir seus passos, que levam à vida. A Noite do Sábado Santo é mais clara que o dia. A vigília é a certeza que a vida já venceu a morte. Todos firmes na fé, com lâmpadas acesas, à espera que o Senhor da Vida nos comunique a plenitude da sua vida. Cristo, vencedor da morte, faz-se presente no meio da comunidade e comunica-nos sua vida nova de ressuscitado. O domingo da ressurreição é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nEle exultemos. O Senhor ressuscitou, aleluia! Desejo a todos os irmãos e irmãs a graça de uma FELIZ PÁSCOA, com a paz e a esperança que nos vem de Cristo Ressuscitado!

terça-feira, 19 de março de 2013

Setor Diocesano da Juventude, promove encontro com os jovens que irão a JMJ RIO2013




Na manhã deste domingo (17), no Colégio Estadual de Guarabira, aconteceu o primeiro encontro dos jovens das diversas paróquias de nossa diocese que irão para Jornada Mundial da Juventude (JMJ RIO2013) que acontecerá no Rio de Janeiro, no mês de julho, precisamente entre os dias 23 e 28, com a presença do Santo Padre o Papa Francisco. Acredita-se que essa será a primeira viagem apostólica do mais novo Papa e amigo dos jovens. 

O encontro foi promovido pelo padre referencial do setor em nossa diocese, o Pe. Roberivaldo, da Paróquia Santa Inês e São Sebastião da cidade de Dona Inês (PB). Foi uma manhã de muito louvor, oração, oficinas e catequese. 

Padre Roberivaldo, exortou aos jovens presentes no evento uma pequena catequese sobre a "Geração JMJ" e disse ainda que somos convidados a abraçar a missão e a cruz de Jesus neste novo tempo de nossa igreja e que devemos com nossas vidas testemunhar em todas as cidades que fazem parte da nossa diocese, esse desejo de sermos igreja, sem deixar de ser jovem e de ser igreja, sem perder a esperanças de dias melhores. Tivemos ainda uma visita do nosso pastor diocesano, Dom Lucena, que nós disse “a Jornada Mundial é com o Papa Francisco". O encontro terminou com algumas comunicações, deixando já agendado para o dia 06/04/2013, as 9h00, na capela São José do Seminário, um encontro marcado com a Obra de Maria, para os jovens que irão à jornada. O sacerdote agradeceu a presença de todos e o Pe. Joaquim deu-nos a benção final encerrando assim o encontro.


Catedral de Nossa Senhora da Luz divulga Programação da Semana Santa 2013



A catedral de Nossa Senhora da Luz disponibiliza aos fiéis de Guarabira e região, a Programação da Semana Santa 2013, que começa já na próxima sexta-feira(22) que antecede o Domingo de Ramos, as 19h, com a tradicional Procissão do Encontro. Uma procissão sairá da Catedral de Nossa Senhora da Luz, com a Imagem de Nossa Senhora das Dores, acompanhada pelas mulheres e a outra sairá da Igreja São Francisco com a Imagem do Bom Jesus dos passos, acompanhada pelos homens.

Confira abaixo a Programação (Clique na imagem para ampliar)


Artigo: O Papa Francisco


Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo Diocesano de Guarabira-PB
Secretário da CNBB Regional Nordeste 2




Partilho com todos a alegria da eleição do novo Papa. Depois de o Papa Bento XVI, num gesto de humildade, renunciar o Ministério Petrino, no dia 28 de fevereiro p.p., veio o Conclave não apenas como sessão eleitoral, mas uma verdadeira liturgia. Não apenas para escolher um chefe, mesmo porque o chefe da Igreja é Cristo, mas cumprir o seu desejo de haver um pastor que realize a unidade (cf. Jo 17,21) e reja seu povo pelas sendas da Palavra de Deus. O Papa é o pastor visível, vigário do Pastor invisível que é Cristo, sucessor de Pedro a quem Cristo entregou as chaves da sua Igreja, dando-lhe poderes de ligar e desligar, conforme nos ensina o Evangelho: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la” ( Mt.16,18). Tempo de muita expectativa. Muitos nomes, menos o Cardeal Bergoglio; cálculos, análises e prognósticos da imprensa e de muita gente, ditas, entendidas. Contudo, o Senhor surpreende a todos. Há 13 dias de Sé Vacante, no dia 13 de março, a Igreja conheceu o seu novo Pastor, um jesuíta de simplicidade franciscana. O Cardeal Jorge Mario Bergoglio virou o Papa Francisco, que se caracteriza pela simplicidade e proximidade aos pobres. Quando foi criado Cardeal, em 2001, pelo Papa João Paulo II, sugeriu e foi atendido pelos amigos de sua Arquidiocese que pensavam em acompanhá-lo naquele momento tão solene, que o dinheiro da viagem fosse revertido aos mais necessitados da comunidade. Um testemunho concreto de caridade fraterna. Na varanda central da Basílica de São Pedro, surge, aos 76 anos de idade, e, logo, comove a todos: “Vocês sabem que o dever do Conclave era de dar um Bispo para Roma; parece que meus irmãos foram buscá-lo no fim do mundo. Mas, estamos aqui. Obrigado pela acolhida. Rezemos todos juntos pelo Bispo de Roma”. É um marco histórico: primeiro Papa do Continente Americano e de nome Francisco, representando, assim, uma nova forma de comunicar, de viver e de celebrar a fé, que chega ao Vaticano. As palavras, os gestos e a atitude diante do povo que o esperou, revelam essa diferença. Ficará para sempre marcado o pedido ao povo presente na Praça de São Pedro: “antes que o bispo abençoe o povo, peço que rezem ao Senhor para que me abençoe. Em silêncio, façam esta oração sobre mim”. É este o Papa Francisco. Não importa a proveniência, a idade, o curriculum. Importa uma só coisa: é o Papa, o Bispo de Roma, o Sucessor de Pedro e Chefe visível da Igreja de Cristo. A ele, a nossa oração, o nosso afeto, a nossa fidelidade e a nossa obediência. Logo, no dia seguinte, pela manhã, o Papa Francisco visitou a Basílica de Santa Maria Maior, no centro de Roma, para uma oração a Nossa Senhora, como tinha anunciado. No trajeto, o Papa não utilizou o automóvel tradicionalmente usado pelos Pontífices, mas, sim, um veículo simples. E retornou à Casa Internacional do Clero, Casa Paulo VI, onde ficou hospedado antes do Conclave, para recolher os objetos pessoais e para pagar a conta referente aos dias de hospedagem. À tarde, presidiu sua primeira Missa privada como Pontífice com os Cardeais na Capela Sistina. Nesta primeira homilia exortou a todos: “a não deixarem de caminhar, edificar e confessar Jesus Cristo crucificado. (...) Caminhar, edificar e confessar. Mas a coisa não é tão fácil, porque, no caminhar, no construir e no confessar, às vezes existem abalos ou movimentos que não são exatamente os movimentos do caminho, são movimentos que nos puxam para trás. (...) Quando nós caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz e professamos sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor. (...) Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo, já que quando não se proclama Cristo, se proclama a mundanidade do diabo, do demônio”, disse. O Papa Francisco já tem a agenda repleta de compromissos a serem cumpridos nos próximos dias: audiência com os Cardeais, audiência com os Jornalistas, recitação do Angelus no domingo na janela do apartamento papal, no dia 19, às 5h30, horário no Brasil, Missa Solene, na Praça de São Pedro, do início do seu Pontificado. Sim, é imensa a nossa alegria de poder acolher o Papa Francisco, aqui no Brasil, no próximo mês de julho, na Jornada Mundial da Juventude, ele que viveu já na Argentina a 1ª JMJ da América Latina.  Rezemos para que o Senhor conduza sempre o Santo Padre! Que Deus abençoe, conduza, defenda o Papa Francisco.



quinta-feira, 14 de março de 2013

As primeiras palavras do Papa Francisco



“Irmãos e irmãs, boa noite. Vocês sabem que o dever do Conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço a vocês pela acolhida na Comunidade Diocesana de Roma, como seu bispo. Obrigado.

Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito, Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde. (Recitou o Pai Nosso, Ave Maria e Glória)

E agora, começamos este caminho, bispo e povo, esse caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside na caridade com todas as Igrejas. Um caminho de fraternidade, de amor e de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que seja uma grande fraternidade. Vos desejo que este caminho de Igreja que hoje começamos – me ajudará o meu cardeal vigário aqui presente – seja frutuoso para a evangelização dessa sempre bela cidade.

Agora eu gostaria de dar a benção, mas antes vos peço um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, eu peço que vocês rezem ao Senhor para que me abençoe. A oração do povo pedindo a benção pelo seu bispo. Façamos em silêncio, esta oração de vocês sobre mim (o Papa inclinou-se para receber a oração).

Agora vou abencoar vocês e todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade (o Papa prosseguiu dando a benção em latim e a indulgência plenária).

Irmãos e irmãs, vos deixo, obrigado pela acolhida. Rezem para que logo nos vejamos. Amanhã quero ir rezar a Nossa Senhora, para que proteja toda a Roma. Boa noite e bom descanso”.

(Fonte: Canção Nova)

Biografia do novo Papa


O novo Pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio.

O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel.

De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.

De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou.

Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.

Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua.

Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.

De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel.

Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor.

Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich.

Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.

É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.

É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito. Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina.

Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001).

De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina.

Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.

É Membro: das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica; do Pontifício Conselho para a Família: da Pontifícia Comissão para a América Latina.