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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Como fazer o jejum e a oração?

 Diante dos momentos dolorosos que está sofrendo a nação Síria por causa da violência, o Santo Padre o Papa Francisco convocou um dia de jejum e oração, no qual convida os cristãos, fiéis de outras religiões e homens e mulheres de boa vontade a participarem desta jornada. Pedir pela paz no mundo e, especialmente neste momento pela paz na Síria, unirá o coração e os desejos de muitas pessoas neste sábado, dia 7 de setembro de 2013.

Jejuar também significa ser solidário e entender a situação das milhares de pessoas que todos os dias passam fome no mundo. Este sábado também pode ser um tempo para explicar até mesmo para os menores da casa o sentido de fazer este sacrifício.

O dia de jejum, em um sentido mais amplo, envolva livremente a todos os fiéis: as crianças, que voluntariamente fazem renúncias em favor dos seus irmãos pobres; os jovens, muito sensíveis à causa da justiça e da paz; todos os adultos, menos os doentes, sem excluir os idosos.

"Em todas as grandes experiências religiosas o jejum ocupa um lugar importante”. “O jejum implica uma atitude de fé, de humildade, de total dependência a Deus. Já no Antigo Testamento há exemplos em que o jejum é usado para "se preparar para o encontro com Deus; antes de enfrentar uma tarefa difícil ou pedir o perdão de uma culpa; para expressar a dor causada por uma desgraça familiar ou nacional; mas o jejum, inseparável da oração e da justiça, está orientado principalmente para a conversão do coração, sem a qual, como os profetas já denunciavam, não tem sentido”. Do mesmo jeito encontramos o exemplo na vida de Jesus, quando jejuou durante 40 dias no deserto antes de começar a sua vida pública.

“Fieis à tradição bíblica, os santos padres tiveram muita consideração pelo jejum. De acordo com eles, a prática do jejum facilita a abertura do homem a outro alimento: o da Palavra de Deus e do cumprimento da vontade do Pai; e, em estreita ligação com a oração, fortifica a virtude, suscita a misericórdia, implora o socorro divino, leva à conversão do coração".

"A prática do jejum é dirigida ao passado, ao presente e ao futuro: ao passado, como reconhecimento das culpas contra Deus e contra os irmãos, das quais todos estamos manchados; ao presente, para aprender a abrir os olhos para as necessidades dos outros ou à realidade que nos rodeia; ao futuro, para acolher no coração a realidade divina e renovar, a partir do dom da misericórdia de Deus, a comunhão com todos os homens e com toda a criação, assumindo responsavelmente a tarefa que cada um de nós tem na história”.


            (Fonte: cf.  Zenit.org)

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