Será realizado no dia 30 de julho de 2016 na Paróquia Nossa
Senhora da Boa Viagem, em Alagoa Grande-PB, o 3° Encontrão Diocesano do Dízimo,
no qual, contaremos com a presença de todos os Missionários do Dízimo e
dizimistas de todas as paróquias da Diocese de Guarabira. No Encontrão,
viveremos momentos de louvor, partilhas, apresentações, testemunhos e muita
oração.
O que é preciso para ser
dizimista?
Cada pessoa deve definir
livremente, sem tristeza nem constrangimento, qual percentual dos
seus ganhos irá separar para o dízimo. Como visto, a Igreja não exige a doação
de 10% de tudo o que você ganha. Porém, para ser considerado dízimo, é preciso
que seja realmente um percentual.
A experiência pastoral comprova: aqueles que, confiantes na
Providência Divina, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela doação dos 10%
de tudo o que ganham, não se arrependeram nem sentiram falta em seus
orçamentos: ao contrário, muitos dizimistas dão o seu testemunho: depois que
passaram a contribuir com a Igreja e a comunidade dessa maneira, passaram a se
sentir especialmente abençoados: Deus não desampara os que nele confiam.
Mas isso não quer dizer que
devemos dar o dízimo esperando “ganhar em dobro”, nem receber algo em troca,
como se pudéssemos barganhar com Deus. Aqueles que ensinam tais coisas nada
entendem de cristianismo, não compreendem o contexto bíblico e menos ainda o
significado de partilha, tão presente na Igreja primitiva.
Jesus Cristo diz que há mais
bem-aventurança em dar do que em receber (At 20, 35). Dar pensando no que se
receberá de volta, portanto, não é dar, é negociar, é trocar, é
barganhar. Só é possível dar, no sentido cristão, quando não se espera
nada em troca.
A entrega do dízimo normalmente é mensal, porque a maioria das
pessoas recebe salário todo mês. Já os que recebem semanalmente, por
exemplo, podem combinar de entregá-lo uma vez por semana. O importante é
saber que o dízimo deve ser entregue na comunidade com a mesma regularidade com
que se recebem os ganhos regulares.
Já as ofertas são doações espontâneas, com as quais o fiel
também pode e deve participar da vida em comunidade, mas nesse caso não existe
a regularidade, como no caso do dízimo. – Você pode e deve doar na hora do ofertório,
durante as Missas, ou fazer depósitos nas caixas de coleta, mas não se trata de
um compromisso fixo assumido com Deus, e sim de uma manifestação de amor e de
confiança.
Cada vez mais católicos
se conscientizam da importância do dízimo e das ofertas. É bom encontrar as
igrejas limpas, bem equipadas, com tudo funcionando bem… Mas, infelizmente,
muitos se esquecem de que, para isso, todos precisam colaborar! Somos a Família
do Senhor, e cada templo da Igreja é uma casa de todos nós. A Igreja conta com o
seu desejo de viver em Cristo, de assumir de fato o papel e a missão de ser,
junto com seus irmãos de fé, membro de um mesmo Corpo: aceite o chamado de
nosso Pai Eterno e diga sim ao
compromisso de levar adiante os trabalhos evangelizadores da sua paróquia.
Informe-se sobre como se tornar um dizimista e faça bem a sua parte.
“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem
constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria.” (2Cor
9,7)
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